quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sem bordas
Não propomos um sistema fechado nem único para todos. A beleza do que trazemos é que não tem bordas. Pode ser terreno de trânsito, de nomadismo, de busca ou de moradia.
Não tem bordas por estar inserido na colcha de retalhos da experiência humana e não pretender ser a colcha.
Essa proposta pode ser a resposta para alguns, angústia para outros, insignificante para esses, ameaçadora para aqueles...
Será, contudo, sempre apenas isso, pedaço do Caminho. Talvez um dos maiores benefícios que trazemos seja o desafio para que se aprenda essa abertura e, o exercício de serenidade decorrente de se conviver com isso.
Não estamos empurrando para o vazio, apenas dizendo que o contexto de nossa existência é muito mais belo e complexo de qualquer sistema filosófico ou religioso jamais conseguiria abarcar.
Tudo cabe, ainda, em sua totalidade, no sorriso que se abre ao fim de uma piada boa!
Onaldo Alves Pereira

2 comentários:

  1. Como diz a célebre Lya Luft: "Pensar exige audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto".
    Belo texto, parabéns! =)

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