quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Eu sou a Paz!

A paz que queremos não começa nas ruas, mas dentro de cada um de nós. Ela está na organização de nossas mentes e na tradução de nossos bons pensamentos em atos.
Mesmo quando queremos exigir medidas sociais que garantam a segurança pública só o faremos com eficiência a partir dessa paz interior. Uma pessoa perturbada interiormente ao gritar por paz, o faz com um grito de guerra!
Essa paz não pode ser prescrita por receita e nem está numa cápsula religiosa. Cada um constrói a sua paz de seu jeito e a seu tempo.
Hoje superabundam as soluções de pronta entrega, as simplificações genéricas estão na moda. A esquerda política diz que o problema é social, a direita que os bandidos são a questão! As religiões oferecem os seus deuses e salvadores como a solução. Interessante é que essas mesmas religiões vivem o contrário da paz se dividindo e se subdividindo diariamente em grupos rivais e, pregando a maldade do ser humano, a ira de deus, o domínio dos demônios e o fim do mundo!
A paz cresce no mundo. Nunca o mundo experimentou tanta paz e progresso. Por isso mesmo, a violência ganha tanta evidência, ela tem um contraste contra o qual aparece tão destoante!
A paz interior cresce com a independência e a individuação das pessoas. Quanto maior e mais favorável o espaço do ego, maior a paz mental e espiritual.
Um sinal simples disso, as multidões que acorrem a assistir o filme Código Da Vince apesar da proibição da maioria dos líderes religiosos. Esse exercício de liberdade e de maioridade é criador de paz!
Faça o seu caminho interior da paz. O primeiro passo é a intenção. Seu próprio espírito fará o mapa a ser seguido e o ajustará durante o percurso!

Propostas a serem apresentadas aos políticos:
Cidades:
- reurbanização das cidades, levando-se em conta os aspectos estruturais e estéticos;
- a oferta de vantagens para quem quiser sair das grandes cidades;
- a urbanização total das favelas em dez anos;
Política:
- o estabelecimento de um rígido vestibular para os candidatos;
- a criação de cursos superiores de política;
- o corte pela metade no número de deputados e senadores;
- a real federalização do estado brasileiro.

Que a paz se faça na prática livre e prazerosa do bem!

Onaldo Alves Pereira

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