quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O barro


No barro, o que parece ser a sua fraqueza, a sua maciez, é o seu potencial, o seu vir a ser.
Assim também somos entregues a nós mesmos como matéria prima. Deus nos prepara e deixa no ponto para que façamos de nós o nosso desejo. Nesse fazer entram os aspectos internos e externos da fábrica que nos produz.
Às vezes, o barro endurece e tem que ser molhado e amassado de novo. Noutras, fatores alheios à vontade arranham ou quebram a obra em andamento.
Continuamos, contudo, sempre uma possibilidade para melhor, uma oportunidade para a nossa arte de querer, sonhar e trabalhar.
Deus jamais negligencia o andamento de sua encomenda e auxilia no que pode e, quando necessário, para que não desande o seu final.
Onaldo Alves Pereira

2 comentários:

  1. bela poesia feliz natal da uma passada lá no meu
    abraços

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  2. Bem... aprecio a iniciativa... mas o texto em si não me agradou muito.
    Gostei do seu blog, muito bonito!
    Abraços.
    Fique na paz, amigo.

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