quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Caluda!


Caluda! Chegou a última palavra. O que era esperado por todos os séculos e sobre cuja vinda todos os profetas falaram.
Essa proclamação é repetida através dos milênios enquanto várias figuras afirmam: “Sou eu!” E, outros dizem: “É ele!” Sim, estranhamente sempre ele, um homem. As mulheres parecem não “qualificar”para a missão. Ou será que não é porque são mais espertas e não caem nessa?
A mensagem completa, a última revelação, o enviado é sempre o da “minha religião”. Vivo e acenando sorridente para seus adoradores ou morto e com a sua imagem fanaticamente protegida, o “único” parece ser uma obsessão que ainda provoca guerras, guetos e exclusões. Na realidade, esse “único” é um desvio, pois tira a atenção da única, primeira e última mensagem que importa: a compaixão e o amor! E isso nem precisa de religião!
Há de chegar o momento quando serão calados todos os mensageiros e seus discípulos e tomara seja logo.
Será abafada a sua cacofonia com um ato só, um apaixonado beijo na boca! Esse beijo calará os profetas, renderá inútil o messianismo e transformará em piada toda a sua pregação! Nada conseguirá desviar a atenção do beijo.
Beijo à moda e no sabor do agrado de cada um. Beijo inteiro, amor realizado!
Onaldo Alves Pereira

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