terça-feira, 3 de março de 2009

A “morte” da flor

Com a finalidade de transformar a morte em instrumento de coerção, a religião criou um estado de terror para o processo natural do ciclo da vida. A flor murcha e “morre”. A ênfase nessa “morte” rouba um pouco da percepção das cores e do perfume da flor. Também, desvaloriza a continuação do caminho da flor, a sua decomposição e transformação em alimento para o restante dos seres ao seu redor. Exatamente esse momento de ampliação da flor é renegado, porque esbarra na idéia de sua “morte”.

Onaldo A Pereira

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