Com a finalidade de transformar a morte em instrumento de coerção, a religião criou um estado de terror para o processo natural do ciclo da vida. A flor murcha e “morre”. A ênfase nessa “morte” rouba um pouco da percepção das cores e do perfume da flor. Também, desvaloriza a continuação do caminho da flor, a sua decomposição e transformação em alimento para o restante dos seres ao seu redor. Exatamente esse momento de ampliação da flor é renegado, porque esbarra na idéia de sua “morte”.
Onaldo A Pereira
CRÔNICAS DE UM FUTURO IMPOSSÍVEL: #FinalDeCampeonato (S.1, EP. 2)
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*A história que segue se passa em algum momento de nossa História futura.
Dizem os astrônomos que estaremos na Era de Capricórnio, mas eu duvido de
qualque...
Há 7 anos
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