
Essa é uma mentalidade que desvaloriza a vida. Ao colocar a morte como o filtro final, a vida ganha o caráter de qualquer coisa, fica dês-importante a não ser sob a foice da “madame”.
Talvez fosse preciso aprender que cada dia é um valor em si, que não carece pressão escatológica alguma para ser o melhor.
Além disso, se algum estímulo é necessário, que tal apelar às primeiras coisas. Viva hoje como se fosse o primeiro dia de sua vida, o primeiro amor, a primeira viagem etc!
Onaldo Alves Pereira
Amigo Onaldo,
ResponderExcluirAdorei seu texto e o assunto levantado. A nossa missão, como cronistas e comentáristas da vida, é a de levantar boas questões para o debate! Adorei essa! e adorei também a perspectiva pela qual você abordou o tema!
Mas me ocorreu ainda um outro ângulo: A máxima do "Viva cada dia como se fosse o seu último", traz atrás de si um individualismo atroz. É o hedonismo, essa busca incessante pelo prazer imediato, solitário, desmedido... Um hedonista tem em seu inconsciente o seguinte pensamento oculto: "que se dane o próximo, o que interessa é o meu prazer, a minha alegria". Diga-me, parceiro das letras: Há uma visão de vida mais sórdida do que essa?
Forte abraço do amigo
Cesar Cruz