Um ser humano traz em si a dignidade de toda a humanidade. Num indivíduo está a plenitude de seu meio.
As constituições dos países democráticos reconhecem o fato de que toda a autoridade emana do povo e por ele será exercida, portanto, a maior autoridade é o indivíduo que, somado a outros indivíduos, faz o povo. Um povo só é construído quando realiza na diversidade a sua unidade. Como o conceito de povo se assenta no alicerce do indivíduo, esse é o povo de fato e, uma sociedade nunca se definirá por sua maioria numérica (de votantes, opinião, religião, moral etc), mas pela pessoa singular que tem valor absoluto e, é o resultado de todas as somas.
Daí, não é da função investida numa pessoa ou num serviço específico, que vem a autoridade ou o poder maior. A maior autoridade é sempre o indivíduo comum, despido de títulos, de cargos ou de funções, este é o chefe absoluto, o poder em pessoa.
É profundamente equivocada a idéia desumanizante de que o funcionário público, seja ele o presidente da República, seja o policial da esquina, é a autoridade maior. Esses exercem, sim, um trabalho comissionado pelo povo, seu chefe, para servir-lhe. A autoridade, nesse caso, é funcional e está no exercício do serviço, e não na pessoa ou no título que ostenta seu cargo. Desempenhando bem a função que recebeu, merece o respeito dos que lhe mandaram fazer isso e lhe estão pagando para tal. Seja ele o juiz de direito ou o varredor de rua, ambos têm autoridade na mesma medida, sendo o que desempenhar melhor a sua tarefa mais digno de sua paga e de louvor. Mesmo esses, são chefes de si mesmos, pois, como pessoas, são maiores que as funções que exercem.
Quando entendermos bem isso e o colocarmos em prática os maiores problemas do mundo serão resolvidos e acabarão as guerras – que são, na verdade, brigas de “autoridades”.
Onaldo Alves Pereira
CRÔNICAS DE UM FUTURO IMPOSSÍVEL: #FinalDeCampeonato (S.1, EP. 2)
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*A história que segue se passa em algum momento de nossa História futura.
Dizem os astrônomos que estaremos na Era de Capricórnio, mas eu duvido de
qualque...
Há 7 anos
Realmente...
ResponderExcluirHá muitos que apenas por cargo, acham que são superiores aos demais... Mas somos todos iguais perante Deus, e devíamos ser diante da sociedade. Pois é o que a Constituição Universal determina, e infelizmente não chega a ser realidade.
E quanto ao problema lá na comunidade, tenta fazer assim: [link]ENDEREÇO DO BLOG[/link]
Talvez dê certo. =)
Nossa parabéns...
ResponderExcluirvocê escreve muito bem...
http://parada-ob.blogspot.com/
Parabéns pelo texto, excelente! Infelizmente foram criados alguns rótulos em torno da sociedade. Os cargos passaram na frente dos valores pessoais.
ResponderExcluirAguardo sua visita:
http://www.aartederefletir.blogspot.com
Concordo com o que disse, primeiramente, o senhor escreve muito bem, são palavras reais e bem ditas! É fato de que aquele serve merece muito mais do que aquele que é servido. A nossa sociedade sempre acaba confundindo individualismo com individualidade e este é o grande erro/problema de tal. Se soubessemos a diferença entre ambos, talvez vivessemos em algo mais unido e justo.
ResponderExcluirO texto é muito bom, assim como a ideia exposta.
Pois é, meu caro...
ResponderExcluirEnquanto existir o "jeitinho brasileiro" por ai... vai ser difícil mudar algo...
um abraço
A unidade da diversidade faz o povo. Os maus políticos e os honesto, na nossa sociedade, vêm do povo.
ResponderExcluirSe só gente desosnesta em um governo democrático há algo errado com o povo.Porque esses governantes são parte dele.Talvez o entendimento descarado de que possuir poder é poder ser mau.
realmente...o povo é "o povo"
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