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Dos lábios de Deus
Pendem frutas maduras
Dos lábios de Deus
Mina mel, que doçura
O convite é feito
De gentil sedução
Frutas maduras
E mel coração
A beijar esses lábios
A vida se adoça
Nos lábios de Deus
Refinado sabor
Quem sabe, bem sabe
Deus se faz em sabor
Pra ganhar nosso amor.
Onaldo Alves Pereira
Um ser humano traz em si a dignidade de toda a humanidade. Num indivíduo está a plenitude de seu meio.
As constituições dos países democráticos reconhecem o fato de que toda a autoridade emana do povo e por ele será exercida, portanto, a maior autoridade é o indivíduo que, somado a outros indivíduos, faz o povo. Um povo só é construído quando realiza na diversidade a sua unidade. Como o conceito de povo se assenta no alicerce do indivíduo, esse é o povo de fato e, uma sociedade nunca se definirá por sua maioria numérica (de votantes, opinião, religião, moral etc), mas pela pessoa singular que tem valor absoluto e, é o resultado de todas as somas.
Daí, não é da função investida numa pessoa ou num serviço específico, que vem a autoridade ou o poder maior. A maior autoridade é sempre o indivíduo comum, despido de títulos, de cargos ou de funções, este é o chefe absoluto, o poder em pessoa.
É profundamente equivocada a idéia desumanizante de que o funcionário público, seja ele o presidente da República, seja o policial da esquina, é a autoridade maior. Esses exercem, sim, um trabalho comissionado pelo povo, seu chefe, para servir-lhe. A autoridade, nesse caso, é funcional e está no exercício do serviço, e não na pessoa ou no título que ostenta seu cargo. Desempenhando bem a função que recebeu, merece o respeito dos que lhe mandaram fazer isso e lhe estão pagando para tal. Seja ele o juiz de direito ou o varredor de rua, ambos têm autoridade na mesma medida, sendo o que desempenhar melhor a sua tarefa mais digno de sua paga e de louvor. Mesmo esses, são chefes de si mesmos, pois, como pessoas, são maiores que as funções que exercem.
Quando entendermos bem isso e o colocarmos em prática os maiores problemas do mundo serão resolvidos e acabarão as guerras – que são, na verdade, brigas de “autoridades”.
Onaldo Alves Pereira
É bom criar novas sensibilidades.
Saber ver o doutra forma imperceptível.
Dar palco ao artista, parar para ver a cena de rua.
Ouvir histórias puxando detalhes.
Saborear o prato da hora, querendo conhecer seus ingredientes e quem os preparou, desde o chão.
A cada passo, levar espertos e alertas todos os sentidos.
Isso possibilita viver de forma mais inteira e gostosa, a nossa e, a vida dos outros.
Onaldo Alves Pereira